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Papo a papo enche a galinha o pão

Convidado, vá-se lá saber a que propósito, para nesta Linguagem Gutural prosar, aqui deixo então, e de uma forma humilde e confusionista, o meu primeiro testemunho.

Certo que, dos vários "papos" que se batem, as galinhas são, amiúde, aquelas que mais ganham no amasso ao pão.

Assim seja, então!
Levante-se o pano:

ELA I: Então, como vai a vida de casada?
ELA II: Uma merda. Já não aguento tanta conversa. Decididamente, não fui para isto feita!
ELA I: Não foste para isso feita como? Sempre foi o teu sonho...
ELA II: Sim, sempre foi o meu sonho! Isso é verdade. Mas não sou mulher de um homem só.
ELA I: Como?!?? Já...
ELA II: Logo na primeira semana! Primeiro foi para matar saudades do P. Mas depois... começamos a sair sempre que o R. chegava tarde a casa ou tinha de passar fins de semana fora. Depois veio o X., o B. e o T.
ELA I: Não acredito nisso. Mas como conseguiste? Tu, que sempre foste tão púdica!
ELA II: Da mesma forma que tu és a responsável pelas chegadas tardias do R. a casa ou pelos fins de semana em que ele se ausenta!
ELA I: Bem... isso pouco interessa agora. Quando nos encontramos, com tempo apenas para nós?

(Valeu pela tentativa. Prometo que no próximo post me esforçarei ainda mais)

1 comment

Pronto...

Lá estás tu com essa tua costela de confusionista. Nunca ouviste o Ghandi dizer que olho por olho ficamos todos cegos?

Isso não é política...

Bem-vindo companheiro!

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