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Carolina arrependida

Estas coisas já só nos devem provocar risos. Vá lá, no mínimo, sorrisos. É claro que estas estórias de alcofa espelham bem o estado em que está o futebol português, mas a teia é de tal forma complicada que não me admira que as próprias aranhas que as teceram estejam, elas próprias, baralhadas sobre como sair dela.
O facto de Carolina Salgado se mostrar arrependida (ainda não se sabe é muito bem de quê...) ainda dá mais vontade de rir. Senão vejamos: pactuou durante quatro anos com situações que ela própria considera inaceitáveis (já para não falar naquelas cenas lamentáveis a que expôs em pleno estádio da Luz, no meio da claque dos SuperDragões). Mandou sovar um autarca, que agora a perdoa (ver 1ª página do Público de hoje) e está disposta a colaborar com a justiça. O bastonário da Ordem dos Advogados, que por acaso é presidente da Assembleia Geral do Sporting, já veio dizer que no direito nacional não existe estatuto de arrependido, mas que a mesma pessoa pode beneficiar de protecção especial ao abrigo de ser testemunha. O novo Procurador-geral da República, já disse que vai reunir com os seus mais directos colaboradores para saber qual o próximo passo a dar. Entretanto, seguem-se os interrogatórios no DIAP e o Apito Dourado segue o seu caminho.
O cozinhado, de repente, ficou salgado! Ao menos isso. De casos insossos estavamos nós cheios!
Gostava só de saber uma coisa: se Pinto da Costa não lhe tivesse dado com os pés, estaria esta história no ponto em que está? A que cheira-me a vingançazinha do mais reles. Curioso é, um dia destes, descobrirmos que foi uma mulher que desgraçou a vida do Jorge Nuno, como ela carinhosamente lhe chama...

Parece que ela o tratava por Jorge Nuno, mas que ele se auto-nominava Giorgio (diz quem lê os bilhetinhos de Amor, em estampa na obra literária). Olha, meu caro, no fundo, serão sempre as mulheres(uma mulher, neste caso) a reacenderem as acusações. Como seria justo que as "mininas" do Café com Leite (mais escuro ou mais claro, conforme as preferências) também metessem a boca no trombone (não dos árbitros, mas nos tribunais).

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