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Muito à frente

Se não fosse importante, não estaria aqui a escrevê-lo. Na semana passada, fruto de uma súbita sonolência - devidamente aproveitada... -, deixei o livro que andava a ler no comboio. Foi na sexta-feira e passei o fim-de-semana entre as estações à procura de quem o tivesse entregue. Mas já estava a perder as esperanças de o reaver. Só esperava que alguém o aproveitasse da melhor forma, sem ser financeiramente, como vendê-lo na Feira da Vandoma por meia dúzia de tostões.

Eis que hoje, regressado de dois dias de folga mal dormidas - parece que quanto mais desejo descansar é quando menos o consigo fazer - decidi passar, por descargo de consciência, de novo no Gabinete de Apoio ao Cliente da CP.
Já o facto de me perguntarem que livro era e a cor deixou-me em perfeita sensação de estar a ser puxado em direcção ao céu... Levitação!
Quando disse tudo o que havia para o descrever, inclusivamente a editora, o funcionário sorriu e disse que o livro deveria ter um grande valor sentimental. Ao que eu respondi:
- Têm todos. Sem excepção!
Roçam os limites do sagrado. Porque em cada palavra impressa, mais do que as perspectivas muito próprias do Mundo, estão contidas todas as emoções: as vividas ou, simplesmente, as imaginadas.

Obrigado CP, em particular ao revisor que entregou o livro.

Adorei, querido Molin!
Por vezes é mesmo difícil explicar esta relação que temos com os livros. Melhor dizendo, o difícil não é explicarmos mas sim entenderem-nos.

Beijocas para ti e para os teus amores e uma óptima semana.

tem piada, a minha grande possessividade é também em relação aos livros.
já fazem segunda fila na mega estante e ainda assim tremo cada vez que alguém me pede algum emprestado...
são as minhas pedras preciosas! o meu tesouro.

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